02 março 2005

Quando podia ter sido raptado por ETs

Muitos falam da minha insanidade mental como resultado de na minha infância ter caído sobre a minha cabeça um barco de ferro. Bem a história que eu vou contar é precisamente para refutar essa ideia. Estávamos no verão quente de 97 onde uma onda de calor persistia dia a dia. Eu como estava de férias estava a passar um tempo na terra dos meus avós. O calor era tão intenso que nem se podia andar na rua de dia. Guardando assim os meus passeios para a brisa da noite.
Foi naquela noite em que me distanciei do grupo que me acompanhava, para observar melhor uma luz que se aproximava a uma velocidade estonteante do local onde eu estava. Que bruxaria seria aquela. Ah esqueçam dessa vez era só um helicóptero. Foi no dia a seguir que aconteceu o inesperado. Estava eu a acabar de jantar quando de repente oiço uma voz sibilante no meu ouvido, parecia vinda do fundo de um poço,de ínicio não percebi o que ela estava a dizer mas rapidamente entendi,era o meu avô. Estava a pisá-lo há já um tempo. Pedi desculpa e segui para o meu quarto.
Dei um jeito no cabelo e tal só naquela do mais vale prevenir..e saí porta fora.
Quando saí deparo-me com uma situação curiosa, à minha frente estava um cão a falar com um gato, obviamente que o estranho disto é que os cães não se dão bem com os gatos. Mas lá continuei o meu caminho. Por opção própria quis dar um passeio sozinho, para assim poder pensar em alguns problemas que me atormentavam. Nomeadamente a taxa de natalidade das borbeletas no Afeganistão. Ia já no cimo da serra, quando "out of the blue" toca-me o telemóvel.
Sim eu sei que já tão a pensar que era uma amiga e tal mas não. Antes fosse. É de salientar que ainda hoje não há muita rede na terra dos meus avós e na altura então é que não havia mesmo. Daí o meu espanto, mas a chamada que recebi não precisava de rede, era uma chamada do espaço. Atendi então o telemóvel.
- Tou? Quem fala?
Do outro lado oiço uma voz que transbordava sensualidade mas pouco conteúdo.
- ET for home!
Eu já transpirava por todos os lados, mas tentei manter a frieza e respondi-lhe
- Oiça como é que tem o meu número?
- ET for home!
- Desculpe lá mas deve ser engano.
- ET for home!
- Pronto ok, eu deixei de assinar a revista "Ovnis" porque deixaram de me mandar os brindes.
- ET for home!
Bem para uma raça que se diz bastante mais evoluída que nós a escassez de vocabulário deixa muito a desejar..mas mesmo assim continuei.
- Oiça já não estou a achar piada, olhe que eu tenho amigos na PJ.
- ET for home!
- Olhe sabe que mais para "home" vou eu, divirta-se lá com as suas chamadas inter-galácticas com outro qualquer, que eu não caio nessa..
- Pedro eu sou de um planeta onde so existem mulheres parecidas com as modelos que existem aí na Terra, nós precisávamos de um humano para viajar connosco até ao nosso planeta para nos ensinar o que é o amor que os humanos tanto falam. Visto que não queres..Adeus!
- Espera..amor..eu tava a brincar..tás me a ouvir?
Piiiiiiiiiiiii
Desligou. Eu não acredito. O que é que eu fiz. Eu tive o paraíso à distância de uma chamada. Nunca me iria perdoar. Desatei a correr e a gritar que nem um desalmado. Foi aí que eu não vi um ramo e tropeçei batendo com a cabeça numa pedra. E assim fiquei como sou..

1 comentário:

Anónimo disse...

looooooooooooooool..bem piminho so mm tu...=P pa..sabex k eu tb vi umax cenas estranhas la na terrinha...lool max foi mm...dpx conto t...=D bjinhoooooooo bue gand...****keep going..